quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cintos de Segurança com sensores

A tecnologia continua a dar passos de gigante em todas as áreas e nomeadamente a indústria automóvel é uma das que mais tem apostado por um lado na automação (self-driving cars) e por outro na monitorização das variáveis que fogem ao que pode ser controlado por computador.

É o caso desta nova invenção que consta de um conjunto de sensores no cinto de segurança e no banco que monitorizam o batimento cardíaco do condutor, a sua temperatura corporal e ritmo da respiração, de modo a fazer soar alertas assim que o sistema se aperceba de sinais de fatiga.




 Desenvolvido pela Biomechanics Institute (IBV) de Valência, mesmo aqui ao lado, o sistema tem o nome de “Heart and Respiration In-Car Embedded Non-Intrusive Sensors” (Harken) e está neste momento a ser testado extensivamente antes de vir para o mercado.

Os seus inventores esperam que este sistema possa poupar muitas vidas e evitar muitos acidentes pelas estrada de todo o mundo.

Vale a pena ver o video da demonstraçao do sistema, abaixo:





quarta-feira, 30 de julho de 2014

A famosa lei da cópia privada. A minha opinião

A chamada "lei da cópia privada" voltou a dar à costa. Primeiramente proposta por Gabriela Canavilhas (PS) em 2013, esta proposta de lei, que na altura se chamava PL118, já teve diversas iterações até esta última que se conheceu hoje, na forma de anteprojecto.




Devo declarar, por uma questão de enquadramento, que sou a favor quer dos conteúdos pagos (genericamente) quer das devidas compensações aos autores pela sua propriedade intelectual.
Devo declarar também que sou 100% a favor da criminalização de quaisquer ilegalidades.
Mas sou também a favor de soluções com pés e cabeça, devidamente estruturadas, pensadas e enquadradas.

Posto isto, segue a minha opinião.

Esta lei, basicamente é um imposto. Puro e simples. Pretende-se que, de modo a combater a pirataria de conteúdos digitais com direito de autor (software, áudio, vídeo, textos, etc) se passe a colocar uma taxa em cima de equipamentos capazes de albergar a dita pirataria, à partida. Ou seja, uma taxa que se vai abater sobre computadores, tablets, smartphones, memórias, pen-disks, smartcards, discos externos, memórias ram, smartwatches, CDs, DVDs, Blu-Rays, fotocopiadoras, cassettes, etc.

Esta proposta de lei (ou anteprojecto) enferma de 3 grandes problemas: forma, conteúdo desconhecimento (ou falta de noção da coisa).

Em relação à forma, esta lei, ao penalizar todos os suportes e todos os consumidores acaba por legalizar a cópia ilegal. Afinal se vamos todos pagar, se vamos todos contribuir para que os supostos autores possam ver compensação da piratagem das suas obras, então será “legal” fazer essas cópias ilegais, porque simplesmente o deixam de ser, já que estão a ser pagas.

Em relação ao conteúdo, esta lei assume que todas as pessoas que compram este suportes as vão utilizar para pirataria ou, pelo menos, para albergar conteúdos ilegais. É uma lei que, para além de considerar todos culpados, o faz por previsibilidade. Para além de assumir que TODAS as pessoas que compram um telemóvel, por exemplo, vão lá ter musicas pirateadas, pune de antemão a possibilidade de isso acontecer.

É como se mandássemos multar à partida um condutor, pois, por ter carro, pode vir a cometer infracções ao CE.

E em relação ao desconhecimento, é simples:
  1. Esta lei não contempla o armazenamento em cloud, cada vez mais popular nos dias que correm (se taxarem os alojamentos gratuitos de cloud, estes rapidamente deixarão de ser gratuitos), 
  2. Não considera a aquisição online de ficheiros nos diversos sites da especialidade – onde os direitos são adquiridos conjuntamente com o conteúdo, o que quer dizer que o consumidor vai pagar duas vezes o mesmo item 
  3. Pura e simplesmente ignora que o streaming e a banda larga tem vindo a substituir a piratagem, nomeadamente de conteúdos audiovisuais (para quê “sacar” um ficheiro para o meu computador se posso ouvi-lo/vê-lo em streaming as vezes que quiser) 
As empresas de distribuição já se pronunciaram peremptoriamente. Os consumidores é que vão pagar a factura. Os que sim e os que não. Todos.

A minha sugestão? Fundo da gaveta e um bocadinho mais de estudo. O caminho não é por aqui.



terça-feira, 29 de julho de 2014

O Storytelling na comunicação

O Storytelling é uma das mais afamadas e bem sucedidas estratégias de content-marketing.

"Simplesmente” a marca cria uma história à volta do produto/serviço que quer divulgar, envolve o destinatário nessa história e desta forma passa conceitos, valores, identificações e, obviamente, a marca, quase como product placement ou simplesmente como motivo ou endorsment da história.

O Storytelling apela para a nossa imaginação, para as nossas memória colectivas e, mais ainda, para fazermos parte do conteúdo.

Os especialistas nestas coisas dizem que as estratégias de Storytelling se podem dividir em 4 categorias-base: A História-Simples, normal narrativa comum; a História Em Forma De Diário, onde acompanhamos as aventuras de um personagem com o qual nos relacionamos; a História Em Imagens onde o suporte são imagens que vão contando a tal narrativa; e a História Em Forma de Conversa, onde somos chamados directamente a interagir com a história e ajudar ao seu desenvolvimento;

Mas estratégias à parte, nada mais simples de passar conceitos como um infográfico. E foi exactamente isso que fez um marketeer brasileiro de seu nome H. Carvalho, do blog "Viver de Blog". Um infográfico para explicar o storytelling.

A ver abaixo:


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Google Glass no combate a incêndios

Conhecem o Google Glass, certo? Aqueles óculos que a Google inventou e que tem um mini-ecrã LCD, uma câmara de vídeo/fotográfica, gps, microfone, telefone, ligação wireless, acesso à internet e um assistente virtual que está sempre á escuta...

Google Glass - Quem não souber o que é clique na imagem


O Google Glass é um produto tão inovador e tão de ruptura, que desde o lançamento das primeiras unidades de teste que está envolto em polémicas. Desde agressões físicas aos utilizadores, a expulsões de locais públicos e privados, a uma autentica “glass-o-fobia” exacerbada pelas questões de privacidade, o Google Glass tem visto de tudo, nomeadamente nos USA.

Mas agora começam a surgir aplicações mais profissionais para o gadget, que podem vir a mudar o entendimento e a percepção do público pelo produto.

É o caso de uma aplicação desenvolvida por um bombeiro na Califórnia exclusivamente para o Google Glass para fornecer aos bombeiros em teatro de operações, uma valiosa ajuda sobre o que encontrar, como se deslocar e como agir. E tudo isto em tempo real.

 Mas o melhor é ver o vídeo: