quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cintos de Segurança com sensores

A tecnologia continua a dar passos de gigante em todas as áreas e nomeadamente a indústria automóvel é uma das que mais tem apostado por um lado na automação (self-driving cars) e por outro na monitorização das variáveis que fogem ao que pode ser controlado por computador.

É o caso desta nova invenção que consta de um conjunto de sensores no cinto de segurança e no banco que monitorizam o batimento cardíaco do condutor, a sua temperatura corporal e ritmo da respiração, de modo a fazer soar alertas assim que o sistema se aperceba de sinais de fatiga.




 Desenvolvido pela Biomechanics Institute (IBV) de Valência, mesmo aqui ao lado, o sistema tem o nome de “Heart and Respiration In-Car Embedded Non-Intrusive Sensors” (Harken) e está neste momento a ser testado extensivamente antes de vir para o mercado.

Os seus inventores esperam que este sistema possa poupar muitas vidas e evitar muitos acidentes pelas estrada de todo o mundo.

Vale a pena ver o video da demonstraçao do sistema, abaixo:





quarta-feira, 30 de julho de 2014

A famosa lei da cópia privada. A minha opinião

A chamada "lei da cópia privada" voltou a dar à costa. Primeiramente proposta por Gabriela Canavilhas (PS) em 2013, esta proposta de lei, que na altura se chamava PL118, já teve diversas iterações até esta última que se conheceu hoje, na forma de anteprojecto.




Devo declarar, por uma questão de enquadramento, que sou a favor quer dos conteúdos pagos (genericamente) quer das devidas compensações aos autores pela sua propriedade intelectual.
Devo declarar também que sou 100% a favor da criminalização de quaisquer ilegalidades.
Mas sou também a favor de soluções com pés e cabeça, devidamente estruturadas, pensadas e enquadradas.

Posto isto, segue a minha opinião.

Esta lei, basicamente é um imposto. Puro e simples. Pretende-se que, de modo a combater a pirataria de conteúdos digitais com direito de autor (software, áudio, vídeo, textos, etc) se passe a colocar uma taxa em cima de equipamentos capazes de albergar a dita pirataria, à partida. Ou seja, uma taxa que se vai abater sobre computadores, tablets, smartphones, memórias, pen-disks, smartcards, discos externos, memórias ram, smartwatches, CDs, DVDs, Blu-Rays, fotocopiadoras, cassettes, etc.

Esta proposta de lei (ou anteprojecto) enferma de 3 grandes problemas: forma, conteúdo desconhecimento (ou falta de noção da coisa).

Em relação à forma, esta lei, ao penalizar todos os suportes e todos os consumidores acaba por legalizar a cópia ilegal. Afinal se vamos todos pagar, se vamos todos contribuir para que os supostos autores possam ver compensação da piratagem das suas obras, então será “legal” fazer essas cópias ilegais, porque simplesmente o deixam de ser, já que estão a ser pagas.

Em relação ao conteúdo, esta lei assume que todas as pessoas que compram este suportes as vão utilizar para pirataria ou, pelo menos, para albergar conteúdos ilegais. É uma lei que, para além de considerar todos culpados, o faz por previsibilidade. Para além de assumir que TODAS as pessoas que compram um telemóvel, por exemplo, vão lá ter musicas pirateadas, pune de antemão a possibilidade de isso acontecer.

É como se mandássemos multar à partida um condutor, pois, por ter carro, pode vir a cometer infracções ao CE.

E em relação ao desconhecimento, é simples:
  1. Esta lei não contempla o armazenamento em cloud, cada vez mais popular nos dias que correm (se taxarem os alojamentos gratuitos de cloud, estes rapidamente deixarão de ser gratuitos), 
  2. Não considera a aquisição online de ficheiros nos diversos sites da especialidade – onde os direitos são adquiridos conjuntamente com o conteúdo, o que quer dizer que o consumidor vai pagar duas vezes o mesmo item 
  3. Pura e simplesmente ignora que o streaming e a banda larga tem vindo a substituir a piratagem, nomeadamente de conteúdos audiovisuais (para quê “sacar” um ficheiro para o meu computador se posso ouvi-lo/vê-lo em streaming as vezes que quiser) 
As empresas de distribuição já se pronunciaram peremptoriamente. Os consumidores é que vão pagar a factura. Os que sim e os que não. Todos.

A minha sugestão? Fundo da gaveta e um bocadinho mais de estudo. O caminho não é por aqui.



terça-feira, 29 de julho de 2014

O Storytelling na comunicação

O Storytelling é uma das mais afamadas e bem sucedidas estratégias de content-marketing.

"Simplesmente” a marca cria uma história à volta do produto/serviço que quer divulgar, envolve o destinatário nessa história e desta forma passa conceitos, valores, identificações e, obviamente, a marca, quase como product placement ou simplesmente como motivo ou endorsment da história.

O Storytelling apela para a nossa imaginação, para as nossas memória colectivas e, mais ainda, para fazermos parte do conteúdo.

Os especialistas nestas coisas dizem que as estratégias de Storytelling se podem dividir em 4 categorias-base: A História-Simples, normal narrativa comum; a História Em Forma De Diário, onde acompanhamos as aventuras de um personagem com o qual nos relacionamos; a História Em Imagens onde o suporte são imagens que vão contando a tal narrativa; e a História Em Forma de Conversa, onde somos chamados directamente a interagir com a história e ajudar ao seu desenvolvimento;

Mas estratégias à parte, nada mais simples de passar conceitos como um infográfico. E foi exactamente isso que fez um marketeer brasileiro de seu nome H. Carvalho, do blog "Viver de Blog". Um infográfico para explicar o storytelling.

A ver abaixo:


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Google Glass no combate a incêndios

Conhecem o Google Glass, certo? Aqueles óculos que a Google inventou e que tem um mini-ecrã LCD, uma câmara de vídeo/fotográfica, gps, microfone, telefone, ligação wireless, acesso à internet e um assistente virtual que está sempre á escuta...

Google Glass - Quem não souber o que é clique na imagem


O Google Glass é um produto tão inovador e tão de ruptura, que desde o lançamento das primeiras unidades de teste que está envolto em polémicas. Desde agressões físicas aos utilizadores, a expulsões de locais públicos e privados, a uma autentica “glass-o-fobia” exacerbada pelas questões de privacidade, o Google Glass tem visto de tudo, nomeadamente nos USA.

Mas agora começam a surgir aplicações mais profissionais para o gadget, que podem vir a mudar o entendimento e a percepção do público pelo produto.

É o caso de uma aplicação desenvolvida por um bombeiro na Califórnia exclusivamente para o Google Glass para fornecer aos bombeiros em teatro de operações, uma valiosa ajuda sobre o que encontrar, como se deslocar e como agir. E tudo isto em tempo real.

 Mas o melhor é ver o vídeo:


sexta-feira, 25 de julho de 2014

A fechadura digital

Nestes novos tempos da Internet of things - que é um conceito que define a criação de hardware desenvolvido de base sobre serviços de internet - e onde o crowdfunding permite autênticos milagres para as startups tecnológicas, todos os dias surgem novos gadgets e ferramentas ligadas ao mundo online e que procuram facilitar o acesso, conectar ou digitalizar (aportuguesamento do "digitalize" que significa "traspor para o mundo digital") velhos conceitos e produtos.

Hoje falo de mais uma barreira que foi transposta e que é a da segurança física, nomeadamente da fechadura da porta lá de casa.



Chama-se "Genie Smartlock" e foi desenvolvida pela start-up Genie.

O conceito é simples. Em vez de uma chave física temos um login através de um smartphone, por proximidade (através de BluetoothLE) ou remotamente através de wi-fi.

Isto permite, ao nível prático, deixar de carregar o molho de chaves e poder dar acesso a amigos, serviços ou empregados quando não está presente, tudo através de uma app no seu smartphone.



Imagine poder destrancar a porta para os senhores da EPAL "contarem" a água, destrancar a porta para um amigo lá poder deixar a encomenda que pediu, ou programar e controlar o acesso da empregada doméstica, com listagens e logs de tudo.

O preço, em pré-venda, é de USD $249 a $299 e a bateria dura para um ano, graças ao seu inovador sistema de wi-fi hub, que recolhe os sinais e comandos e os envia para a fechadura, ao invés de ser a fechadura a recolher os dados sozinha.

Mais info AQUI

Que afortunados somos por poder estar a assistir e participar nesta revolução tecnológica!


quinta-feira, 24 de julho de 2014

o Hoax do fantástico salto na rampa...

Como já sabem, às 5ªs feiras é dia dos Hoaxs aqui no DIGITALAGE.

Hoje trago-vos um dos Hoaxs mais incríveis de sempre, acima de tudo porque convenceu milhares de pessoas... até ser desmontado num episódio especial dos Mythbusters - Os Caçadores de mitos - exactamente por se ter transformado num mito urbano.

O hoax, apresentado em vídeo e propositadamente filmado de forma amadora, apresenta um corajoso que, num fato de mergulho, desliza por uma rampa com água (um waterslide) instalada numa colina, para voar cerca de 45 metros e aterrar num a piscina insuflável, daquelas que se vendem no AKI.

O vídeo, que apareceu em 2009, rapidamente se viralizou (já devem ter percebido que gosto de inventar novas expressões) e só o original, sem contar com as diversas cópias, tem mais de 3 milhões de visualizações no Youtube.

Aqui está o original:




Em 2011, os Mythbusters, intrigados por este vídeo e incentivados pela sua imensa quantidade de fãs, resolveram provar se era ou não possível aquele stunt ter acontecido... e provaram que não. Foram apenas efeitos especiais, muito convincentes.

Aqui está a desmistificação dos Mythbusters.





Pois, nem tudo o que luz é mesmo oiro.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Estado da Internet (nacional) em Junho

A Marktest fez sair os resultados do seu "Netpanel Meter" referentes ao mês de Junho.

Segundo este barómetro da Marktest, o número de utilizadores diários de Internet foi em Junho o mais elevado desde o início do ano, registando 2,9M / diários.

Ao longo do mês, foram visitadas mais de 7,7bn de páginas, tendo cada utilizador visto, em média, 1398 páginas. Em número de horas de navegação, a média centrou-se nas 132 milhões de horas, tendo cada utilizador despendido à volta de 23 horas e 49 minutos na Internet.

Em relação a o que os utilizadores fazem na Internet, os domínios mais visitados foram o Google e o Facebook, embora em número de pageviews, o resultado se inverta, apresentando o Facebook a média mais elevada.

 


Para mais informações, o estudo está disponível AQUI

terça-feira, 22 de julho de 2014

Acorde para os acordes :)

Quer aprender a tocar as suas musicas favoritas? E quais são mesmo os acordes? Ah pois!

Mas agora com este site já é possível tocar como um Mark Knopfler na sua guitarra lá de casa, ou como um Chopin no piano.

Chama-se RIFFSTATION e está num site perto de si.

RiffStation


E o funcionamento é muito simples: Basta pesquisar uma musica que goste no motor de pesquisa interno, o widget vai ao youtube buscar a música, e através de um algoritmo de nome “automatic chord recognition algorithm” ouve a música e escreve os acordes em tempo real.

Depois apresenta-lhe os mesmos em notas e posições/teclas para guittara, ukelele e piano sincronizados com a música. (a razão do ukelele continua a ser um mistério).

O site permite que partilhe o resultado final (a música, a pauta e as posições) nas rede sociais do costume.

Fica aqui um exemplo com uma das minhas músicas favoritas: Bryan Adams – Thought i died and gone to heaven:  http://play.riffstation.com/?v=CTfIr_euGTs



segunda-feira, 21 de julho de 2014

JiBo, o Robot

Ainda não chegámos aos tempos do “I Robot” onde os robots estão perfeitamente inseridos na nossa sociedade, passeiam o cão e fazem as tarefas domésticas mais aborrecidas. Mas para lá caminhamos a passos largos.

Os robots estão cada vez mais presentes no dia-a-dia, quer nas áreas mais específicas como a medicina, aeronáutica e indústria, mas também no lazer e a ajudar às tarefas diárias. Agora é a vez do simpático JiBo.



O JiBo é um “family robot social-oriented”, desenvolvido por Cynthia Breazeal e a sua equipa. Colocado na plataforma de crowdfunding IndieGoGo no passado dia 17, o projecto requeria 100.000 USD para avançar, mas já conseguiu quase um milhão de dólares de diversos contribuidores.

Este pequeno robot tem imensas funções, tais como ver a 360º e tirar fotografias e vídeo, videoconferênciar (existirá este verbo??), falar e ouvir de modo a aprender linguagem natural, aprender com a vivência dos seus “donos” de modo a dar respostas cada vez mais complexas e adequadas à realidade - graças ao seu avançado módulo de inteligência artificial - ser um personal assistant que está sempre atento, e mimicar expressões e imagens que demonstrem o seu entendimento e imersão no ambiente que o envolve.




O JiBo está em pré- venda por 499 dólares lá para casa e 599 dólares para desenvolvimento. Sim porque a intenção é que se desenvolvam cada vez mais apps, jogos, funções e serviços para o JiBo.

O NewYork times chama-lhe "A Robot with a Little Humanity". E isso diz tudo.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

MH17 nas redes

Ontem caiu/foi abatido um avião comercial junto à fronteira russa onde decorrem os combates entre os Pró-separatistas Russos e os Ucranianos.

Novamente a tragédia bateu à porta da Malaysian Airlines, que era a companhia aérea detentora do malogrado Boeing 777.

A bordo viajavam 15 tripulantes e 280 passageiros. 80 eram crianças.
Supostamente um comandante pró-separatista vangloriou-se, no facebook, de ter abatido o avião.


"We warned - do not fly in our skies" 

Supostamente também, este é o vídeo que mostra os momentos finais do MH17, e que tem estado a circular pelas redes.


Triste. Muito Triste.

O meio por onde tudo se está a passar, à velocidade da luz e muito mais rapidamente que os media tradicionais, é o Twitter. Foi por lá que foram divulgadas as primeiras imagens e vídeos, foi por lá que se viram as primeiras reportagens em 140 caracteres, é lá que decorrem os comentários e primeiras reacções de personalidades (incluindo Barack Obama, Durão Barroso, Presidentes e ministros de vários países), agências noticiosas e até alguns governos.

Como já se tinha visto em outras tragédias, o Twitter é "O" meio por excelência para disseminar as novidades com rapidez e amplitude extremas.

As hashtags #MH17, #PrayForMH17 e #MalaysiaAirlines imediatamente subiram para as mais partilhadas no twitter e facebook.
Ainda ontem, a palavra "Malaysia Airlines" saltou para a terceira expressão mais pesquisada no Google e os sites da Malaysia Airlines e da agência notíciosa Interfax cairam por excesso de tráfego.



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Hoax - o skate flutuante do Back to the Future

5ªs feiras é o dia dos Hoaxs aqui no DIGITAL AGE e este segundo post é sobre um dos melhores que vi nos últimos tempos.

Corria o mês de Março de 2014 quando o mundo (pelo menos o mundo dos fãs da 7ª arte) estremeceu: tinham, finalmente, inventado um Hoverboard igual ao do filme Back to the Future 2, e voava mesmo e estava quase pronto pra comercializar por esse mundo fora - Dezembro de 2014.

The Hoverboard

E o Hoax, extremamente sofisticado, contou um site dedicado ao produto, perfis no facebook e no twitter, vídeos fantásticos, testemunhos de Christopher Lloyd (o Doc Brown da triologia) , Mark Cuban (o empresário dos Dallas Mavericks e investidor no Shark Tank), o músico Moby e até um DeLorean.

E o mundo caíu e acreditou. Caíu porque queria cair, claro, porque seria fantástico ter um skate daqueles. E afinal havia a remota hipotese de ser verdade...

Eis o vídeo:


E o site dedicado ao assunto, da "empresa" HuvrTech, que promete o HoverBoard para Dezembro:



E depois não era verdade. Eis o vídeo da desmistificação: http://youtu.be/xLzHj3aFCaE

Quer dizer... ou será que... !?!??!


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Tweet de CR7 e outras minudências das redes

E é mesmo assim, basta uma menção de um ídolo que arrasta multidões, para que a marca associada seja automaticamente catapultada.

Cristiano Ronaldo disse, no seu twitter a 6 de Junho, em referência aos jogos de preparação para o mundial: "Come support Portugal against Mexico tomorrow at Gillette Stadium #ForçaPortugal" - e pimba!, a Gillete viu as suas menções quintuplicar nas redes sociais, isto segundo os dados do serviço Social Media Explorer da Marktest.

É o que dá ter 28.2M de seguidores no Twitter e 91.6M de fãs no Facebook.

Resta agora saber que benefício real, directo ou mesmo indirecto, a Gillete pode ter retirado do assunto...

Os dados deste serviço da Marktest dão-nos ainda conta das menções das marcas nas redes sociais, a nível nacional e em Junho deste ano.




Destaque também para as marcas que mais força televisiva exibem, caso do MEO e da NOS, devido às campanhas dos festivais de verão.

Mais dados sobre este assunto podem ser encontrados AQUI



terça-feira, 15 de julho de 2014

O conteúdo patrocinado

Uma das formas de publicidade muito em voga actualmente, principalmente nos USA é o chamado conteúdo pago ou patrocinado.
E este pode surgir em duas formas: Em termos editoriais, onde simplesmente é conteúdo similar em forma e layout ao conteúdo normal da publicação, só que é criado construído e pago por uma marca – a chamada publireportagem - ou em termos genéricos, quando um qualquer conteúdo “legítimo” e original de um media (um artigo, uma infografia, uma reportagem, um vídeo, etc) é patrocinado por uma marca.

O recente estudo da Contently, debruça-se sobre este último e os resultados que nos apresenta são por um lado desmotivantes e por outro, encorajadores.

Vamos ao estudo:
  • Apenas 24% dos leitores visualizam o conteúdo patrocinado até ao fim, ao invés dos 71% que o fazem num conteúdo “normal”
  • Apenas 48% dos leitores conseguem reter qual a marca que patrocinou o conteúdo
  • 20% dos leitores pensam que a marca apenas pagou mas não interferiu com o conteúdo, 12% pensam que a marca criou o próprio conteúdo e 18% pensam que a marca apenas comprou publicidade ao lado do artigo patrocinado, não fazendo a ligação entre a peça e o logotipo.
  • 2/3 dos leitores sentem-se enganados ao perceberem que existe uma marca por detrás do conteúdo, e 7,6% acabam por imediatamente esquecer o conteúdo 
  • Os mesmos 2/3 referem que, sabendo à partida que o conteúdo é patrocinado, não clicariam para lê-lo/vê-lo 
  • 58.7% dos leitores referem que um site ou media perde credibilidade quando publica conteúdo patrocinado
Pior, uma grande maioria prefere o velhinho banner a este novo tipo de publicidade, conforme o gráfico abaixo.



Pelo lado positivo, se a marca que patrocina o conteúdo for uma marca confiável ou que seja cognitivamente percepcionada com tal, o próprio conteúdo beneficia da associação, sendo também percepcionado como confiável.
E ainda, os números demonstram que esse grau de confiança aumenta nos conteúdos patrocinados na imprensa escrita (print) em detrimento do online. É caso para dizer que o suporte físico representa aqui uma mais-valia.

E que tal consultar o estudo? AQUI

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Ferramenta de optimização de Tweets

E como vai a sua vida no Twitter? Tem muitos seguidores, muitos retweets?
Ou simplesmente ninguém lhe liga nenhuma e os seus tweets passam completamente despercebidos no mar dos posts de 140 caracteres?

Foi exactamente para optimizar o seu tweet que surge uma ferramenta online chamada “Retweeted More”.

Da autoria de Chenhao Tan, um aluno de Computer Science da universidade de Cornell, nos USA, que se dedica ao estudo de “natural language processing and social interaction”, esta ferramenta permite colocar duas versões de um tweet e os seus algoritmos avançados retornaram qual das versões tem mais hipótese de ser um sucesso nesta rede.



O interface é extraordinariamente simples, virado apenas para os resultados, sendo que o algoritmo resulta da comparação de milhares de palavras e do seu comportamento em termos de spread no twitter.

É experimentar. AQUI

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O Instagram dos drones aéreos

Nasceu um site à-lá-instagram muito peculiar: É destinado apenas a partilhar fotos e vídeos tiradas por drones aéreos.

E as imagens são realmente um espectáculo!

Os drones aéreos (já falei no drone que entraga Pizzas, na Rússia, num post anterior) são cada vez mais populares por todo o mundo.
Ainda na semana passada estava um à venda na Worten (passe a publicidade), conjuntamente com uma câmara GoPro por menos de €700.

Estes drones tem, em norma, uma capacidade de vôo de 25min e podem subir até aos 50m de altitude. Tem a possibilidade de ser manobrados em tempo real e por coordenadas de viagem, que são inseridas pré-voo.
Mas tudo depende do modelo e, obviamente, do custo.

Ficam duas imagens do DRONESTAGRAM e a recomendação para, com alguma paciência, visitar o (lento) site

 






quinta-feira, 10 de julho de 2014

HOAXs

Hoje inauguro uma rubrica temática no DIGITALAGE. Os Hoaxs.

O que quer dizer que, de tempos a tempos, vou escrever sobre os mais divertidos, absurdos, embirrentos, hilariantes e absurdos Hoaxs da Internet (o que cai “que nem ginjas” na tópico de Vida Online deste blog).



E o que são Hoaxs, pergunta o amigo leitor?

Em primeiro: A fonética. Como se lê "Hoax" e qual é a pronuncia correcta?:


Em segundo, o que é um Hoax?
Ora um hoax é uma informação construída de propósito para enganar. Uma brincadeira, mais ou menos séria, cujos objectivos podem ser mais ou menos nefastos, mais ou menos divertidos.

O hoax sempre andou por aí (os especialistas dizem que a palavra provém do “hocus” – contracção de “hocus-pocus”, frase de raízes anglo-saxónicas relacionada com a magia e o ilusionismo) pelo menos desde o século XXVIII. A sua tradução é, mais ou menos, “to cheat” – enganar.

Embora os hoaxs sejam realmente antigos, a Internet veio trazer um palco e uma dimensão fantástica a esta actividade, e de vez em quando surge uma notícia, um vídeo uma imagem, que engana meio-mundo e depois se vem a perceber que, pronto, era um Hoax.

E agora que está explicado, e inaugurado o tema, deixo-vos com o primeiro:

  • Tema: Fantástico artista consegue imitar 29 celebridades a cantar uma musica original
  • Alcance: quase 7 milhões de visualizações em menos de 2 semanas




E a desmistificação:


quarta-feira, 9 de julho de 2014

O «coiso» do viral

Hoje em dia, quando o número de users online se aproxima dos 3 biliões (2,925,249,355) e a penetração de internet a nível mundial é de quase 41%, as redes sociais representam uma grande fatia do que se faz online.
Só o Facebook já ultrapassou os 1.3Bn de utilizadores e declarou, recentemente, que mais de 757M de utilizadores se liga diariamente.

Assim, os marketeers digitais (e os anónimos que procuram algum tipo de fama e reconhecimento) procuram, incessantemente, conseguir produzir peças que sejam globais e provoquem a participação e o engagement de milhares.
É o viral. A peça que "cai no goto" e se propaga por milhares e é partilhado por outros tantos.

A busca da fórmula do viral tornou-se, nestas lides, como a busca do Santo Graal nos filmes do Indiana Jones ou da Fonte da Juventude noutros.

Mas afinal o que faz uma peça ser viral? O que faz que algo, de repente, seja partilhado por milhares de pessoas, seja copiado e se transforme numa ideia universal?
Na realidade ninguém sabe com certeza!

Mas a boa notícia é que há quem tenha uma ideia do que se deve e não deve fazer. E esta aqui abaixo, da Sociallystacked é das melhorzinhas que vi até hoje.


© Sociallystacked


Boa sorte!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Reino Unido vai lançar Wi-Fi nos comboios

O governo do Reino Unido vai investir cerca de £90M (noventa milhões de libras) numa rede wi-fi de alto débito, para as suas linhas mais movimentadas de comboios suburbanos.

Foto © The Guardian

A ligação à internet disponível, que se prevê vir a ser de mais de 50Mbps e de acesso gratuito, permitirá aos passageiros ter os seus devices permanentemente ligados à rede, enquanto viajam de comboio, ao invés do presente estado, onde apenas algumas estações tem wi-fi e onde os passageiros aproveitam as paragens mais demoradas para tentar ligar os seus equipamentos.

Este investimento demorará 3 a 4 anos a ser implementado e prevê que em 2019, 70% dos comboios já possam ter esta ligação de alto débito disponível.

Este projecto será em parte financiado por uma multa que a Network Rail, a maior operadora ferroviária do país, deverá pagar ao estado por atrasos e problemas de interligações de comboios, multa essa que deverá ascender aos £53,1M (cinquenta e três milhões de libras).

Prevê-se que as primeiras linhas a ter este serviço sejam as que ligam a Londres (Brighton, Kent, Portsmouth, Manchester e Leeds).

Eis um belo exemplo a seguir por cá.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Robô estaciona o seu carro no aeroporto de Düsseldorf.

No Aeroporto de Düsseldorf, o estacionamento é agora mais fácil.

Com o novo sistema ParkingPLUS do aeroporto, o estacionamento é tão simples quanto clicar num botão, e deixar o Ray - o robô "estacioanador" - parcar o carro no lugar que mais se adapte ao mesmo.

Ray - ParkingPLUS  


O viajante deixa o veículo no local especifico e confirma, num touchscreen que o carro está vazio. A partir daí o Ray toma o controlo das operações: Mede o carro, faz as suas contas, pega nele com uma espécie de guindaste/empilhadora, e leva-o para um dos 250 lugares destinados ao estacionamento automático.

O Ray está ainda ligado aos sistemas informáticos do aeroporto, e sabe quando o viajante vai voltar, pelo que o estacionamento é gerido de forma inteligente: Mais perto para viagens pequenas, mais longe para viagens mais demoradas.



O preço do Ray é de €29 por dia ou €4 por hora.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Uber lança-se em Lisboa

A Uber lançou hoje a sua app em Lisboa. Ou melhor dizendo: A Uber chegou a Portugal!

Na pessoa do seu responsável máximo para a Europa, Alex Droulers, a Uber lançou a sua operação há pouco, no Altis hotel em Lisboa.

Lisboa é a 140ª cidade em que Uber vai estar presente.


Para quem não conhece, a Uber nasceu em 2009 e é um serviço revolucionário de mobilidade que, no fundo, "apenas" liga comunidades: A comunidade de motoristas privados - com licença profissional - e a comunidade de clientes que necessitam de transporte, através de uma plataforma tecnológica avançada.

A plataforma tem 2 versões da App, uma para o cliente e outra para os motoristas e um mecanismo de inteligência artificial avançado. Cada vez que um cliente chama um veículo, a app determina qual veículo está mais perto e redirecciona o pedido para este. A ideia, e o objectivo, é que esteja um veículo ao pé do cliente em 5 minutos.

Num serviço inovador, completamente tecnológico, pois tudo funciona à volta da app (disponível gratuitamente na AppStore e na Google play), a Uber veio revolucionar na Europa o mercado estagnado do transporte, com simplicidade, transparência e rapidez.

E como funciona?
Do lado dos motoristas profissionais com viatura, interessados em fazer parte desta rede, só têm de se inscrever no site. A equipa da Uber vai verificar o carro, a carta (profissional), os documentos, seguros e etc. Só depois a equipa permite a sua entrada na plataforma. Quanto ao pagamento, a Uber fica com uma percentagem do serviço (20%) e o resto é para o motorista. Tips included.

Do lado do cliente, é só ter a app, definir o pagamento por cartão de crédito e clicar quando precisa de transporte.
Assim que faz a marcação, o cliente fica a conhecer o preço da viagem, o veículo, a cara do motorista, o seu perfil, e um mapa em tempo real do veículo a chegar. No final da viagem pode fazer o rating do motorista e de toda a viagem, o que vai aconselhar o resto da comunidade.
Nesta plataforma, onde o cliente sabe exactamente quanto vai pagar assim que coloca o seu destino na app (o ponto de partida é geolocalizado automaticamente), o carro chega até si nos tais 5 min.

E a experiência será high-end, pois em Portugal estará, para já, apenas disponível o Uber Black - o serviço de topo, com carros com menos de 3 anos, e-class (Audi, Mercedes, BMW, Jauguar etc) que inclui também garrafa de água, porta aberta pelo motorista e o serviço correspondente.

Tendo a noção da controvérsia (mais ou menos violenta) que a Uber tem tido pela Europa fora, com as empresas de Taxis e profissionais do ramo, nesta apresentação, a ideia sempre repetida foi "we're not here to compete with regular taxis".
O objectivo: deixe o carro em casa. E use o Uber... e os táxis normais também (segundo o Alex, em S. Francisco os táxis estão a ter mais clientes por causa do hábito cada vez mais presente de deixar o carro em casa).




A Uber chega assim a Portugal. O progresso chegou. Vamos a ver a resposta das "forças instaladas".

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Glance: o SmartWatch para quem quer manter o seu relógio tradicional

Por estes dias, a moda dos wearables dita tendências, com especial enfoque nos smartwatches.

Dentro em breve uma boa parte da população andará com os novos iWatch (Apple) ou a versão concorrente da Samsung, LG, Motorola, Acer, Huawei, ou Qualcomm (até se fala que a própria Microsoft estará em desenvolvimentode um relogio-windows), que são relógios inteligentes que se ligam com o telemóvel e permitem fazer uma miríade de funções.

Mas há aqui um problema: E se, mesmo adorando estes gadgets, não queremos largar o nosso relógio tradicional, pelo qual temos tanto carinho e nos custou uma fortuna (ou não)? Como casar o tradicional com o tecnologicamente avançado?

Foi isso que a Kiwi Wearables, uma start-up canadiana, pensou. E desenvolveu o Glance.

O Glance é um smartwatch sem ser um smartwatch. Ou seja é mais um punho (tipo os punhos elásticos dos desportistas) que se coloca por debaixo da correia do relógio tradicional. Mas esse punho é, na verdade, um gadget poderosíssimo que se liga ao seu smartphone por Bluetooth e permite fazer (quase) tudo que os smartwatches fazem. E com ecrã LCD e tudo.

E, como se não bastasse, tem uma tecnologia especial que permite que uma carga (via USB) dure pelo menos uma semana.
O projecto está neste momento na plataforma Kickstarter para obter fundos para a sua produção em massa.

Mas o melhor é mesmo ver o filme do produto:


quarta-feira, 2 de julho de 2014

O seu carro com piloto automático, por 10.000 USD

Já todos vimos, nas notícias, os famosos carros da Google que se conduzem sozinhos (chamados self-driving automobiles), e recentemente uma versão que nem tem pedais ou volante.
Os fabricantes automóveis cada vez mais fazem experiências neste campo, sabendo que a maior parte dos acidentes ocorrem por culpa do factor humano e não por variáveis externas.

Agora uma startup americana, constituida por pessoal do MIT, afirma que pode pegar no seu carro - sim, no seu, não é um carro novo - e transformá-lo num veículo autónomo, que se conduz sozinho. E tudo isto por apenas 10 mil doláres.

Chama-se Cruise Automobile e conseguem fazê-lo, para já, nos modelos Audi A4 ou S4 a partir de 2012. No entanto o CEO, Kyle Vogt , diz que, em breve, poderão adoptar o mecanismo a qualquer veículo, desd que tenha cruise control e drive assist, tecnologias que são cada vez mais banais na indústria automóvel.

Vale a pena ver o vídeo de apresentação do Cruise:



terça-feira, 1 de julho de 2014

O dia em que o Facebook fez de Deus

O Facebook recentemente brincou connosco. A sério. Muito a sério.

Simplesmente, em nome de um estudo comportamental que queria fazer acerca da sua própria influência na vida dos seus utilizadores, manobrou os posts que apareciam na timeline de 689,003 utilizadores, sem o seu conhecimento, de modo a que a uns só aparecessem posts emocionalmente negativos e a outros posts emocionalmente positivos.
E depois ficou à espera para ver o que essas “cobaias” escreviam nos seus próprios murais, para verificar se os seus posts reflectiam essa negatividade ou positividade a que estavam sujeitos.

Este estudo durou uma semana, decorreu em 2012 e foi levado a cabo pelo próprio Facebook em colaboração com as universidades norte-americanas de São Francisco e de Cornell.

Experimental evidence of massive-scale emotional contagion through social networks


É verdade que, no registo, o Facebook avisa que “may use the information we receive about you…for internal operations, including troubleshooting, data analysis, testing, research and service improvement.” mas não é, de certeza, para dar permissão para nos transformar em ratinhos de laboratório que clicamos no “Aceitar”.

E as consequências? Somos seres sociais que interagimos, influenciamos e somos influenciados pelos nosso pares e referenciais. Será que ninguém alterou a sua vida e/ou a vida de outros por causa da influência do seu mood provocado pelo que estava a ler dos seus contactos e links?

Vale tudo? Porque é que o Facebook, sendo tão grande e com tanto músculo financeiro, não reuniu um painel, um focus group com milhares de voluntários para fazer isto?

Há linhas que, só porque podem, não devem ser atravessadas e o Facebook acabou de atravessar uma.

Para além da questão ética e moral, a partir deste momento quem pode realmente confiar no que aparece na sua timeline? Quem não se vai interrogar “hoje está tudo tão negativo, será que…”

O estudo está disponível para consulta AQUI