E quando a tecnologia impede ou dificulta relacionamentos, interacções ou até mesmo a produtividade?
Um restaurante em New York, já com bastantes anos de sempre bem sucedida actividade, começou a ter queixas e reclamações, assim como bad reviews em blogs e sites da especialidade, acerca da demora do serviço, demora em obter mesa e comida fria.
O restaurante, percebendo que o número de clientes actual se mantinha sensilvelmente o mesmo há diversos anos, e sem conseguir perceber o que se passava, contratou uma empresa de auditoria em produtividade para perceber onde estava(m) o(s) problema(s) e como os solucionar.
A empresa de consultoria começou por atribuir a responsabilidade à falta de formação dos empregados de mesa e lentidão nas equipas da cozinha. Mas não querendo tirar conclusões sem ter todos os dados, resolveu analisar inloco o que se passava e comparar o serviço de cozinha/mesas do passado (neste caso de 1 Julho 2004) com o presente (3 Julho 2014) graças à existência de um sistema de gravação de imagens baseado em 4 câmaras CCTV de segurança existente já há muitos anos.
E percebeu o problema. A tecnologia! Ou melhor o (mau) uso da tecnologia!
Em 2004:
o cliente chega, senta-se, lê o menú, pede a comida, é servido, come e paga, demorando, em média 1h05
Em 2014:
o cliente chega, senta-se, pede para aceder ao wi-fi, tira fotos com o smartphone, envia aos amigos, responde a mensagens e emails, tira fotos do menú, tira selfies, pede ao empregado que tire fotos, responde aos amigos, posta no facebook, pede a comida, tira fotos da comida, recebe e envia mensagens, posta nas redes sociais, começa a comer, pede para reaquecer a comida que está fria, volta às rede sociais, come, continua “agarrado” ao smartphone, pede a conta, paga e sai, demorando em média 1h55.
Explicado.
Nota: O artigo completo pode ser encontrado AQUI
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